Mato Grosso
Doenças raras, H1N1, chikungunya e até catapora ceifaram vida de mato-grossenses em 2018
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Em 2018, diversas doenças raras ceifaram a vida de mato-grossenses. Além disto, os responsáveis pela Saúde tiveram que travar uma longa batalha contra um surto de H1N1 (Influenza), que acabou matando diversas pessoas. Um caso que também chamou a atenção foi o da morte de um paciente com obesidade mórbida, que faleceu a espera de uma ambulância especial.
Nabila Lotufo Bussiki, 30 anos, não resistiu a batalha contra uma doença rara e morreu, em Cuiabá. Ela morava na capital mato-grossense, onde nasceu e convivia com uma doença degenerativa chamada de Machado-Joseph. Esta é a mesma patologia que vitimou o ator da Globo, Guilherme Karan, em 2016.
A Secretaria Municipal de Saúde de Tangará da Serra (244 quilômetros de Cuiabá) confirmou que a paciente de 36 anos que morreu no dia 8 de abril, após ficar internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi vítima do vírus da influenza. A constatação se deu após um exame feito em Cuiabá.
Foram menos de 24 horas entre o pedido de uma ambulância e a morte de Ananias de Oliveira, de 45 anos, na Policlínica do Planalto, em Cuiabá. Ele faleceu esperando uma ambulância que pudesse transportar pacientes com obesidade mórbida. O homem tinha 160 quilos.
Morreu na noite de 1º de Julho, Sérgio Luiz Ferreira da Silva, o “Serginho”, depois de uma longa guerra contra uma doença rara, chamada de epidermólise bolhosa. A informação foi confirmada por familiares, em um perfil do Facebook que era mantido pelo garoto. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Júlio Müller, em Cuiabá.